Kiko e Marla durante audiência de conciliação. (Divulgação/ Grupo Unidos Conservamos)
O acordo foi firmado e os responsáveis pelos danos ambientais, que causaram a turbidez do rio de águas cristalinas, irão levantar os danos, os valores e dividirem os custos da reparação ambiental. A audiência ocorreu no plenário do Tribunal do Júri de Bonito, contando com a atuação da juíza natural dos processos, Adriana Lampert, da 1ª Vara de Bonito, e contou com cerca de 50 pessoas, entre partes do processo e terceiros interessados.
O Grupo Unidos Conservamos também se fez presente na audiência, através da presença de Juliana Andrade da Fundação Neotrópica, Francisco Azevedo (representando também o Senador Nelsinho Trad) e Marla Diniz Brandão, advogada e integrante do Condema (Conselho Municipal de Meio Ambiente de Bonito).
"Creio que nos lembraremos desse dia como um momento histórico, um divisor de águas. Falo com esperança, mas alerto que fiquemos atentos e cobremos dos compromissários o cumprimento da melhor solução. Assim como cobremos da Câmara Técnica que fará o levantamento que ouça os agentes locais, que conhecem o problema como ninguém, como Paulo Sérgio, Rodolfo Portela, Marcelo Brasil, Sandro Pereira e outros. A responsabilidade é deles e estaremos atentos, muito atentos", revelou Marla Diniz Brandão.
Francisco Azevedo, conhecido também como Kiko, disse que "Assumiram o compromisso de restaurar as condições do banhado. Um trabalho que ainda não tem receita pronta mas com essa equipe toda e mais a disposição da Câmara Técnica de incluir esse trabalho suas atribuições, temo muita gente comprometida juridicamente com a solução.... estamos juntos, estamos atentos".
"Agradecemos o nosso promotor Alexandre Estuqui, por entender de verdade a urgência da solução e do desembargador Drº Alexandre Barros pela iniciativa inédita na forma de tratar questões ambientais urgentes e que não podem esperar a morosidade da justiça para encontrar soluções. Ganhamos todos, principalmente a natureza".