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Muse e Imagine Dragons: o resumo do último dia de Rock in Rio 2019

As duas bandas dividiram protagonismo no último dia de festival. Palco Sunset teve emoção de Lulu Santos com o marido, Clebson. E participação de Anitta continuou rendendo.

Com informações de G1
Em 07 de Outubro de 2019 às 14h59
(Divulgação/Rock in Rio 2019)

No encerramento do Rock in Rio 2019, duas bandas dividiram o protagonismo da noite. Enquanto o Muse exibiu um show meio filme de ficção científica, o Imagine Dragons apresentou um best-seller de autoajuda. Antes, no Palco Mundo, o Nickelback voltou ao festival leve e bem-humorado, bem diferente daquela banda arredia do início dos anos 2000. Diferente também de Herbert Vianna, que pareceu bravo durante o show do Paralamas do Sucesso.

No Palco Sunset, a emoção de Clebson Teixeira no show do marido, Lulu Santos, fez o público suspirar. E também o próprio Lulu, que depois da apresentação se comoveu ao falar da relação dos dois. No mesmo espaço, O Terno e Capitão Fausto aproximaram Brasil e Portugal, unidos pela influência psicodélica. King Crimson encerrou, com público pequeno.

Além disso, a participação de Anitta continuou rendendo. Depois do show neste sábado (05), rolou um after na casa dela. Um dos convidados foi Vitão, com quem a cantora divide cenas quentes no clipe da música "Complicado".

Muse

O fim do Rock in Rio 2019 foi com cara de filme de ficção científica. O show do Muse também teve tudo a ver com o Rock in Rio: rock de arena e visual de parque temático. Se o show foi grandioso, a plateia foi menor do que a atração anterior, já que parte do público foi embora. Mas teve gente suficiente para fazer grandes coros em "Uprising", "Plug in baby", "Hysteria" e outras.

Imagine Dragons

Com dois Lollapaloozas na bagagem, o Imagine Dragons estreou no Rock in Rio perto do auge. O U2 deste final de década não economiza em papel picado e em refrão cheio de vogal. Tem riff insistente de guitarra, mas também tem um pouco de hip hop (diluído, mas presente) e, novidade desta turnê, mais arranjos com pegada eletrônica. Foi uma prova ao vivo da força do Imagine Dragons.

Nickelback

Leve e bem-humorado, o Nickelback mostrou não ter mais quase nada a ver com aquela banda dos anos 2000 que respondia de forma passiva agressiva às perguntas sobre ser "a banda mais odiada do mundo". A voz falhou em algumas partes que exigem mais, mas nada que chateie os fãs da banda canadense. Conhecido por baladas que popularizaram um pós-grunge romântico, o Nickelback distribuiu hits no começo ("Photograph"), no meio ("Someday") e no fim ("How you remind me").

Os Paralamas do Sucesso

Herbert Vianna parecia bravo em alguns discursos, o telão fez referências a política e violência, mas o público estava tranquilo e satisfeito com o show dos Paralamas. Dava até para imaginar que eles seriam recebidos como café com leite por fãs das bandas muito mais jovens. Mas não foi assim. Mas o baterista João Barone puxou sem pausa um salto vigoroso para o passado. "Óculos" e "Vital e sua moto" foram cantadas por gente mais jovem que as músicas.

King Crimson

Ao longo de seus mais de 50 anos na ativa, o King Crimson certamente tocou para alguns públicos pequenos. Neste domingo (06), os britânicos se apresentaram para o menor número de pessoas presente em um show de encerramento do Palco Sunset no Rock in Rio 2019, talvez de todos os horários. Não é possível colocar a culpa disso neles, é claro. Com seus sete membros veteranos, liderados pelo guitarrista e fundador Robert Fripp, eles fizeram uma bela e louca estreia no festival.

Lulu Santos & Silva

Foi uma boa ideia juntar, no Palco Sunset do Rock in Rio, Lulu Santos e Silva. De gerações diferentes, os dois têm em comum um repertório versátil e antenado, que consegue ser popular sem parecer genérico. É fácil imaginar músicas do repertório dos dois cantadas em parceria. Mas vai ficar só na imaginação. Em rápida passagem, Silva cantou com Lulu dois covers: "Ovelha negra", de Rita Lee, e "Admirável gado novo", de Zé Ramalho.

Melim & Carolina Deslandes

A primeira impressão passada pelo show do Melim é que a apresentação exerceu uma espécie de efeito rejuvenescedor no público. Não é exagero: na plateia, uma grande quantidade de adolescentes parecia se conectar de maneira direta com o som feito pelo trio de irmãos de Niterói. É possível pensar em várias explicações - das letras que tratam de relacionamentos às melodias suaves e de fácil assimilação saídas das harmonias vocais de Rodrigo, Diogo e Gabriela.

O Terno & Capitão Fausto

Deve haver algum manual que ensina a fazer a trilha sonora de uma tarde tranquila e agradável. Caso exista, há uma grande chance dos integrantes do Terno o terem lido. A missão, entretanto, não era solitária. Ao lado do grupo brasileiro estavam os integrantes da Capitão Fausto, banda de Lisboa que bebeu influências semelhantes ao grupo brasileiro: grandes quantidades de psicodelia e de Rock das décadas de 1960 e 1970.

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