(Divulgação)
A ocorrência do Pequeno Besouro das Colmeias foi detectada em Mato Grosso do Sul por meio de exame de Reação em Cadeia da Polimerase – PCR, conforme laudo oficial emitido pelo Laboratório Nacional Agropecuário – LANAGRO/MG, pertencente ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA. A confirmação veio com a análise morfológica de amostras de besouros, realizada pelo Laboratório de Entomologia do Instituto Biológico de São Paulo.
O Iagro orienta que a instalação dos apiários seja realizada em local de solo seco e rígido, para dificultar a multiplicação dos besouros, pede que os produtores mantenham os enxames fortes e inspecionados, adotem boas práticas de manejo apícola, como a raspagem do acúmulo de cera e própolis, substituição de favos velhos e quarentena de novas colmeias e enxames capturados.
Pequeno Besouro das Colmeias
Aethina tumida é originária da África subsaariana e chegou à América pelos Estados Unidos e, em outubro de 2007, foi registrado o primeiro caso em países da América Latina, mais precisamente no México. Conforme informação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Pequeno Besouro das Colmeias foi oficialmente registrado no Brasil em 2016.
Em condições favoráveis de clima e susceptibilidade das colmeias e enxames fracos o besouro pode causar danos e prejuízos. Na fase larval se alimenta dos produtos das colmeias (mel, favos de cria e pólen), afetando a estrutura e organização do enxame. O besouro pode viver na natureza, sobreviver até duas semanas sem comer, voar até 13 quilômetros de distância de seu ninho, sendo capaz de se dispersar rapidamente e invadir novas colmeias.
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