Policiais Militares Ambientais de Anaurilândia (MS) realizaram na última segunda-feira (23) o resgate de um filhote de tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) à margem da rodovia MS 395, a 10 km da cidade, cuja mãe tinha ido a óbito, vítima de atropelamento. Quando os policiais chegaram ao local, o filhote estava junto ao corpo da mãe morta.
A tamanduá-bandeira carrega seus filhotes no dorso e, por essa razão, em muitos casos de atropelamento o filhote acaba escapado.
Segundo informações da PMA/MS, normalmente quando o veículo bate na mãe, o filhote “voa” com o impacto do veículo sem ser atingido, dependendo principalmente do tamanho do veículo que envolvido no acidente.
O filhote foi recolhido, não apresentava ferimentos e foi alimentado e hidratado e será encaminhado ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), em Campo Grande para a possível reintrodução na natureza.
O motorista causador do acidente não socorreu o animal e nem avisou sobre o filhote.
ORIENTAÇÃO SOBRE ATROPELAMENTO DE ANIMAIS
A PMA orienta às pessoas, que não existe crime ao atropelar um animal sem intenção. No caso, o procedimento correto é parar o veículo em local seguro e, com segurança, verificar se o animal está morto. Se não estiver, efetue o socorro, porque toda vida tem um sentido e vale a pena. Se ele estiver morto e estiver na pista de rolamento, com segurança, retire-o para o acostamento, para evitar que outro usuário da rodovia possa vir a se acidentar e, às vezes, até matar a si e sua família, em novo possível acidente, que esta atitude simples poderia evitar. Jamais fazer o que motorista deste caso fez ao deixar, inclusive, o filhote que poderia morrer de fome.