A Ecoa foi responsável por desenvolver uma publicação inédita, o relatório “Crise Sanitária e Ambiental para as Comunidades Locais do Pantanal“, em meio as ações realizadas para o enfrentamento à Covid-19 na região, desde o início na pandemia. A organização acompanha e monitora a situação com o comprometimento de manterem informadas e seguras as famílias destas comunidades, com as quais atua há décadas.
Para a produção do relatório, foram entrevistadas 27 lideranças de 15 comunidades tradicionais e locais, sob jurisdição de 5 municípios do estado de Mato Grosso do Sul (Corumbá, Ladário, Miranda, Anastácio e Aquidauana). Este trabalho aconteceu no mês de agosto de 2020, com o apoio do Ministério Publico do Trabalho de Mato Grosso do Sul (MPT/MS).
Entre as populações locais, são 13 as comunidades que se autoidentificam como tradicionais, formadas por povos ribeirinhos e pequenos agricultores, cujas famílias são pescadoras, coletoras de isca ou de frutos nativos e piloteiras de barco. Além disso, o trabalho de levantamento de informações contemplou dois projetos de assentamento rural agroextrativistas.
Foram coletadas informações sobre as condições de sobrevivência das famílias em contexto de crise sanitária. Durante as entrevistas, foram abordadas questões relacionadas à saúde, meios de subsistência, segurança alimentar, prevenção, trabalho, renda e relações sociais.
Além dessa publicação com dados inéditos sobre o tema, as informações coletadas também subsidiam as ações da Ecoa de enfrentamento à Covid-19, em continuidade no Pantanal, também com apoio do MPT.
O Projeto transfronteiriço ECCOS (Ecorregiões, Conectadas, Conservadas, Sustentáveis), que tem suporte financeiro da União Europeia, também apoiou este trabalho.