A Expedição Alma Pantaneira, viagem que começa nesta quarta-feira (17/11) e que vai percorrer mais de mil quilômetros entre Cuiabá (MT) e Corumbá (MS), passando por regiões isoladas e de difícil acesso para prestar assistência médica, odontológica e veterinária aos moradores da região e animais de pequeno porte, firmou duas importantes parcerias: uma com o Projeto Arara Azul, para monitorar as aves encontradas pelo caminho, e outra com a Fundação Manoel de Barros/Uniderp, para estudar o “ovino pantaneiro”.
“Todas as araras avistadas serão registradas em uma ficha de monitoramento especialmente elaborada para nossa viagem. Para nós, poder contribuir com esse trabalho, que ajuda na preservação dessa ave, é um privilégio”,
comenta empresário Leonardo Alves Palmeira, um dos organizadores da expedição.
Para Neiva Guedes, bióloga responsável pelo Projeto Arara Azul, a contribuição da Alma Pantaneira se soma a mais de três décadas de conservação das araras e da biodiversidade pantaneira.
“O contato que os integrantes da viagem terão com os moradores das diversas regiões pelo caminho pode nos ajudar a entender onde essas aves estão e se a população aumentou ou diminuiu, principalmente depois dos incêndios que ocorreram no ano passado. Essas informações serão muito úteis para a preservação não só da arara azul como também das outras espécies, como a arara canindé”
, comenta a bióloga.