O projeto Estrada Viva, desenvolvido pelo Governo do Estado, por intermédio da Agesul/Seinfra e da UEMS (Universidade do Estado de Mato Grosso do Sul), vive um novo momento desde junho deste ano: uma reformulação que conta, então, com apoio e parceria de ONG’s (Organização Não Governamentais) que também atuam na missão de mitigar os acidentes que envolvem a fauna silvestre nas rodovias do Estado.
Alguns resultados dessa união começam a ser vistos. Entre eles, a elaboração do Manual de Orientações Técnicas que contará com diretrizes que subsidiarão os novos projetos da Agesul e, mais recentemente, a implementação de duas passagens superiores de fauna em Bonito.
“Mais do que duas passagens, estamos falando da união de esforços para a mudança do atual cenário das rodovias estaduais do Mato Grosso do Sul. Nossa meta precípua é protegermos a vida e a nossa fauna”, reforçou a assessora jurídica da Seinfra, incumbida da gestão do projeto nesta nova fase, Maria Fernanda Balestieri.
Uma das passagens está localizada na Estrada do Turismo e outra na Rodovia MS-382, próxima ao Parque Nacional da Serra da Bodoquena. A primeira com 15,6 metros e a segunda com 26,3 metros; ambas a 6 metros de altura.
De acordo com os especialistas as passagens representam mais segurança para a travessia dos primatas e mais segurança para os motoristas nas estradas. “ Estamos felizes de ver acontecer um trabalho realizado com união de muitas pessoas, com um único objetivo fazer tudo por nossa fauna” , salienta Raquel Machado, representando o grupo Bonito Não Atropela.
O secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel, salienta que iniciativas como o Estrada Viva implanta a ecologia de estrada para salvar vidas, animais e humanas. “Internalizamos como premissa nos projetos da Agesul o Estrada Viva, com todos os elementos necessários para mitigar, de fato, os acidentes nas estradas que envolvem animais. O objetivo é adotar uma política de empreendimentos viários sustentáveis, com proteção de fauna e segurança de pessoas.".