Pesquisadores estão preocupados com o assoreamento e seca do Rio Miranda, em Mato Grosso do Sul. O principal motivo é o comprometimento da nascente, tomada pela supressão da vegetação e passagem de gado para tomar água, de acordo com o coronel Ângelo Rabelo, diretor do Instituto Homem Pantaneiro (IHP). O diagnóstico foi dado através de trabalho em campo e colhendo informações com moradores da região, dados que serão apresentados em breve.
Porém Rabelo ressalta que ações de recuperação estão sendo tomadas. Na última quinta-feira (26) o Instituto Guarda Mirim Ambiental de Jardim (IGMA) deu início ao Projeto "Cuidar e Preciso, recuperação das matas ciliares dos Rios da Prata Santo Antônio e Miranda Jardim-MS".
Em parceria com o Projeto "Cabeceiras do Pantanal" do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), a ação foi realizada na cabeceira do Rio Miranda no encontro do córrego Fundo com o Rio Roncador. "Esse é o início de ações de plantio de mudas nativas para recuperação de áreas degradadas as margens dos rios da região", revela Nisroque Soares, diretor do IGMA.
No local foram plantadas 75 mudas de espécies nativas, doação do viveiro de mudas do Recanto Ecológico Rio da Prata e mudas do viveiro do IGMA.
Muitas outras ações são necessárias para reverter a atual situação do Rio Miranda.