A Coordenadoria de Políticas Públicas para Mulheres de Bonito, com apoio das magistradas Dra. Adriana Lampert e Dra. Paulinne Simões, o município aderiu à campanha "Sinal Vermelho Contra A Violência Doméstica", voltada para as redes de farmácias de todo o país, que tem o objetivo de combater a violência doméstica e familiar contra a mulher por meio da denúncia.
O prefeito Odilson Arruda Soares, com apoio da secretária de Governo, Terezinha Della Pace, aderiu a campanha e alertou sobre a importância de dar voz a mulheres vítimas de agressão, para que possam quebrar o ciclo da violência e buscar uma vida melhor para ela e os filhos.
"A Farmácia Municipal é parceira nessa ação e nós, enquanto Poder Executivo Municipal, reforçamos nosso apoio a todas as ações da Coordenadoria, atuando como for possível para garantir que essas mulheres, que na maioria das vezes são caladas pelo medo do agressor, possam denunciar e encontrar apoio em nossas polícias e programas sociais", reforçou.
A idéia da campanha é incentivar a vítima a desenhar um "X" na mão e exibi-lo ao atendente ou farmacêutico. Assim, ela receberá suporte para acionar a Central de Atendimento à Mulher ou às autoridades competentes. O município conta com 10 farmácias e segundo a responsável pela Coordenadoria Políticas Públicas para Mulheres, Amanda Nucci, todas aderiram a campanha.
"É importante destacar também que o atendente que receber a denúncia não será considerado testemunha, ou seja, não terá nenhum envolvimento direto com o caso, será apenas o receptor da denúncia e passará adiante, acionando uma equipe policial. Outra coisa que é importante falar também é que a mulher não precisa ir a uma farmácia para denunciar. Ela pode fazer o sinal para o entregador, por exemplo. Assim podemos identificar até situações de possível cárcere", detalha Paulinne.
A iniciativa foi criada em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e conta com apoio da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM), através do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).