Formado por Izabelê Sovernigo nos vocais e Luiz Lazarotto (bateria), Francis Maragno (guitarra) e Daniel Campos (baixo) nos instrumentos, não tem como não se surpreender com o repertório da banda performática.
Com referências que passeiam pelos clássicos do rock, heavy metal, rock nacional, blues, com pitadas de pop e contemporâneo, a Mataguéw amplia as vertentes da música regional, com seus acordes potentes e som contagiante. Com referência no Pantanal de MS, nossos matagais inspiraram o nome da banda, mas foi através de um áudio revoltado de um turista que a proposta foi realmente cotada.
“(Trabalhando com turismo) Um dia recebi um áudio de um rapaz muito bravo com o sistema de vendas dos passeios aqui em Bonito. Tudo tem que ter vouchers, comprados com antecedência. E ele super bravo, xingando e menosprezando Bonito, comparando com outros lugares que ele viajou, dizia: ‘Já fui pra Fernando de Noronha, Pernambuco, Maragogi, paguei tudo na hora e vocês aqui no meio desse Mataguéu’. Eu achei incrível a maneira q ele falou ‘matagal’... E pronto, é esse o nome!”, explica Izabelê.
O começo da banda foi marcado pelo encontro de Francis e Luiz para planejar a ideia de montar uma banda de metal, onde procurava alguém para os vocais. Lazarotto logo engajou na ideia e chamou Izabelê, que já topou, e, por sua vez, já chamou o baixista Daniel, que também topou na hora.
Luiz Lazarotto é cuiabano, tem como referências o folk rock 70, rock nacional e música alternativa brasileira. Francis nasceu em uma cidade universitária, com uma grande cena roqueira e várias bandas locais. Ele tem como principais influências o rock, blues e heavy metal, mas também samba, pop, música latina, jazz, entre outras. Daniel Campos é o caçula, o baixista da banda também é publicitário, produtor artístico e de audiovisual. A vocalista é uma artista performática, criativa e talentosa, como uma verdadeira rockstar.
Na mesma velocidade que nasceu, a banda também evoluiu bastante do início até agora. Em apenas uma semana, o repertório foi elaborado e logo começaram os ensaios. Como mágica, os quatro tiveram uma química espetacular, podendo ser notada nas apresentações. “Pra mim foi mágico, no primeiro ensaio já saíram várias músicas em harmonia, sabe. Todos têm suas rotinas e vidas diferentes, mas tocando estamos todos em sincronia, sempre um respeitando os limites e compromissos de cada um. E tem dado muito certo”, lembra ela.
Além de se apresentar nos pontos mais conhecidos de Bonito, agora a banda se prepara para o 21º Festival de Inverno de Bonito, no palco do Balneário Municipal, no dia 28 de agosto, às 12h00. Para conferir um pouco mais sobre eles, é só acompanhar nas redes sociais .