Os vencedores do Concurso Fotográfico “Áreas Que Protegem a Vida – Pantanal” foram divulgados pelo Fundo Mundial da Natureza (WWF-Brasil) na última terça-feira (19). O resultado foi por meio de votação popular com o objetivo fundamental de preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais divulgando a importância das Áreas Protegidas para a vida na Terra, como no caso do bioma.
O primeiro lugar ficou com a gaúcha Gabriela Schuck de Oliveira que registrou um filhote de jacaré-do-pantanal ( Caiman yacare ) nas águas da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal garantindo uma Câmera Sony Alpha A6400 Mirrorless com lente 16-50mm como prêmio.
Campo Grande também garantiu o 2° lugar do ranking por meio da foto de Henrique Seiko Arakaki feita em março deste ano na RPPN Fazenda Acurizal e Fazenda Penha, no Pantanal de Corumbá, registrando um ribeirinho que vive no local. O prêmio conquistado foi uma Câmera Gopro Hero 7 Black com um cartão 32GB Sandisk extreme.
O fotógrafo já havia ganhado outro prêmio com a mesma foto no concurso realizado pelo Instituto do Homem Pantaneiro (IHP) neste ano. "Eu não pensei muito na hora de fotografar, foi algo bem natural. Eu fiquei muito feliz pela repercussão que teve em estar entre os finalistas, não estava esperando por isso", afirma ele.
Em 3° lugar, o fotógrafo Guilherme Giovanni retratou uma capivara ( Hydrochoerus hydrochaeris ) emergindo de uma plantação de camalotes ( Eichhornia crassipes ) na Baía Negra, em Corumbá, e ganhou um Kit Tripé Manfrotto.
A menção honrosa ficou por conta da foto do símbolo da biodiversidade brasileira, a onça-pintada ( Panthera onca ), no Parque Estadual Encontro das Águas, em Cuiabá (MT), tirada por Aline Santana da Hora que ganhou uma mochila Manfrotto para câmera e notebook.
Para conferir as outras fotos vencedoras, é só clicar aqui .
RPPN
Segundo a WWF-Brasil, a Reserva Particular do Patrimônio Natural é uma categoria de unidade de conservação criada pela vontade do proprietário rural, ou seja, sem desapropriação de terra. No momento que decide criar uma RPPN, o proprietário assume compromisso com a conservação da natureza.
Além de preservar belezas cênicas e ambientes históricos, as RPPNs assumem, cada vez mais, objetivos de proteção de recursos hídricos, manejo de recursos naturais, desenvolvimento de pesquisas científicas, manutenção de equilíbrios climáticos ecológicos, entre vários outros serviços ambientais.
Atividades recreativas, turísticas, de educação e pesquisa são permitidas na reserva, desde que sejam autorizadas pelo órgão ambiental responsável pelo seu reconhecimento.