O festival Primavera Sound terá a primeira edição brasileira em 2022. A edição de estreia será no Anhembi, de 31 de outubro a 6 de novembro. O evento acontece há 20 anos em Barcelona e é um dos maiores da Europa.
Informações sobre line-up e vendas de ingressos serão divulgadas em breve. "Tenho coisas na cabeça para o Brasil, claro, mas se você olhar os nossos line-ups pode saber que a programação vai sair daí", diz Gabi Ruiz, diretor e principal curador do festival, ao G1.
"Se conhece um pouco o festival de Barcelona, nós temos jazz, neoclássica, podemos ter flamenco, reggaeton, calipso, reggae. Não temos um estilo. Claro que a maioria escuta mais pop e mais rock. Somos um festival que explica a música."
Em 2022, a programação em Barcelona tem Beck, The National, The Strokes, Massive Atack, Pavement, Tyler the Creator, Jorja Smith, Gorillaz, Lorde, Tame Impala, Nick Cave, Megan Thee Stallion e Pabllo Vittar. Em Los Angeles, o line-up tem Arctic Monkeys, Lorde e Nine Inch Nails.
Segundo a organização, nenhum outro evento, nesses 50 anos de Anhembi, usou todos os 400 mil metros quadrados do chamado "Distrito Anhembi". A ideia do Primavera é ocupar todo o espaço (sambódromo, concentração, dispersão, passarela, pavilhão e todos os auditórios).
O primeiro ano do festival na América do Sul terá também edições em Santiago, no Chile; e em Buenos Aires, na Argentina.
"Todos sabemos quão complicado é para uma banda europeia ou americana ir para a América do Sul. Então, juntos sabemos que teremos muito mais sentido."
O Primavera Sound é um dos mais tradicionais festivais da Europa, com shows em Barcelona desde 2001. Por conta da pandemia, o evento não aconteceu nos últimos dois anos, mas a edição de 2022 está confirmada.
Depois do evento original, foram criadas as edições de Los Angeles, nos Estados Unidos, e no Porto, em Portugal.
O festival está programado para acontecer entre os dias 02 e 22 de junho de 2022, em Sant Adrià de Besòs, em Barcelona. No Brasil, o evento se junta a outros grandes festivais como o Lollapalooza e o Rock in Rio.
"Não competimos com o modelo do Rock in Rio, que é mais baseado nas marcas, nos patrocínios. Não competimos com Lollapalooza, que é um modelo mais de grandes bandas americanas, mais bandas grandes. Nós atuamos em outros parâmetros, claro que podemos ter bandas grandes, mas nos baseamos mais nas temporadas que tem cada artista", explica Gabi.