O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), autorizou os municípios a realizarem a chamada intercambialidade de vacinas contra a Covid-19. Assim, quem tomou a primeira dose do imunizante da Astrazeneca ou da Coronavac poderá receber a segunda dose com a vacina da Pfizer, desde que respeitados os prazos definidos entre as aplicações.
A autorização está publicada na Resolução Ad /Referendum N.º 208, da SES e da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que reúne os secretários municipais de Saúde dos 79 municípios e técnicos estaduais. Os municípios estão autorizados a realizar a intercambialidade de doses a partir dos lotes da Pfizer que chegaram ao Estado na segunda-feira (13) e serão distribuídos aos municípios nesta terça-feira (14).
Segundo o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, estudos recentes apontam a eficácia da intercambialidade de vacinas contra a Covid-19. “Temos constatações científicas de que essa medida apresenta segurança e pode levar ao aumento da resposta imunológica das pessoas”, constata.
Outra justificativa para a aprovação da intercambialidade foi o atraso no envio, pelo Ministério da Saúde, de lotes de Astrazeneca, devido à falta de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) para produção de doses pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). “Para não atrasar o calendário vacinal, autorizamos os municípios aplicarem a D2 da Pfizer nas pessoas que tomaram a primeira dose da Astrazeneca e da Coronavac, e que precisam completar o esquema vacinal”, explica o secretário.
A intercambialidade entre as vacinas também foi liberada pelo Ministério da Saúde por meio da nota técnica nº6/2021, quando não for possível aplicar a segunda dose com o imunizante do mesmo fabricante. A segunda dose deverá ser administrada no intervalo previamente definido, respeitando o intervalo adotado para o imunizante utilizado na primeira dose.