Mato Grosso do Sul pode liberar a 4ª da vacina contra Covid-19 para pessoas com 40 anos ou mais na semana que vem. De acordo com o titular da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Flávio Britto, a tendência de MS é que a liberação ocorra nos próximos dias.
“Nós temos estoque e na próxima semana vamos chegar a uma resolução sobre isso. O Distrito Federal e alguns estados já liberaram, então a ideia é que a gente libere também”, detalhou Britto ao Campo Grande News.
O secretário tem pressa na tomada da decisão para estimular as pessoas a completarem o ciclo vacinal. “Nosso pedido insistente é para que as pessoas se vacinem. O que impede a curva de casos e os óbitos é ter o ciclo vacinal completo”, reforçou.
Para o gestor, o que Mato Grosso do Sul vive atualmente é uma falsa sensação de segurança em relação à doença. “A covid não acabou, a doença está aí. Nós continuamos com os leitos preparados, com as unidades de saúde preparadas, mas é extremamente importante que as pessoas não pensem que a covid acabou. Usem máscara em lugares fechados, higienizem as mãos, evitem lugares fechados, principalmente nessa época que é mais propícia para doenças respiratórias”, orientou.
3ª dose da Janssen
Outra questão que está sendo discutida em Mato Grosso do Sul é a terceira dose da Janssen. Nesta semana, o Ministério da Saúde reforçou orientação, para quem tomou a dose única da Janssen contra a Covid, para que tomem, além da dose única inicial, uma segunda dose de reforço, totalizando 3 doses. A orientação vale, inicialmente, para o público prioritário com 50 anos ou mais.
“Nós já estamos discutindo também essa questão. Tivemos reposição de estoque da Janssen e estamos acompanhando os estudos que falam sobre a intercambialidade de vacinas para quem tomou essa vacina. Mato Grosso do Sul sempre seguiu muito a ciência, então esperamos ter uma decisão sobre isso em breve”, prometeu.
De acordo com o Ministério, quem se vacinou com Janssen deve tomar uma dose de reforço com o mesmo imunizante ou com as vacinas da Pfizer e Astrazeneca 2 meses depois da dose única. Já as pessoas com 50 anos ou mais devem tomar o 2º reforço 4 meses depois do 1º reforço, também com imunizantes da Janssen, Pfizer ou Astrazeneca. "As recomendações do Ministério da Saúde foram feitas a partir de estudos que demonstram que a imunogenicidade após aplicação de doses de reforço heterólogas, com combinação diferente de vacinas contra a covid-19, foi adequada e superior a esquemas sem doses de reforço", afirmou o Ministério na recomendação divulgada nesta semana.