Localizado em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso e se estendendo por parte da Bolívia e Paraguai, o Pantanal é a maior zona úmida do mundo.
O IHP (Instituto Homem Pantaneiro) criou, em 2021, o Amolar Experience, um programa que permite verdadeiras imersões no coração do Pantanal. Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera, o Pantanal reúne 263 espécies de peixes, 122 de mamíferos, 93 de répteis, 656 de aves e 1.032 de borboletas.
Entre 26 de fevereiro e 1° de março, acontece a primeira imersão do Amolar Experience neste ano. São quatro dias e três noites, em RPPNs (Reservas Particulares do Patrimônio Natural, na Serra do Amolar, uma das regiões mais preservadas do Pantanal.
“Além de passeios de trilha e caiaque, é possível conhecer os projetos do IHP, como o Felinos Pantaneiro, CaVet, trabalho da Brigada Alto Pantanal, e também as comunidades que vivem lá, em específico a da Barra do São Lourenço. Pode conhecer um pouco da vida desse povo que escolheu aquele lugar como casa e o trabalho das mulheres artesãs, que fazem artesanato com fibra do camalote e doces caseiros, com frutas da época”, explica Luiz Ricardo Julião Rocha, gestor de turismo do IHP.
Por acontecer em área protegida, o Amolar Experience atende, no máximo, 12 pessoas de uma única vez. As imersões no Pantanal também não duram menos do que quatro dias e três noites. O acesso à Serra do Amolar é por barco e o deslocamento leva cinco horas.
Todo o investimento nas imersões é revertido para as ações desenvolvidas pelo IHP. “A Serra do Amolar reúne uma série de atividades. Por isso, é o turismo de experiência mesmo. Ao fazer essa imersão, o turista ajuda a manter as ações de preservação e conservação do Pantanal, por meio das ações desenvolvidas pelo instituto”, explica Rocha.
Zonas Úmidas
Nesta quarta-feira (02), é celebrado o Dia Mundial das Zonas Úmidas. A data foi instituída em 1997 para homenagear a Convenção sobre Zonas Úmidas, também conhecida como Convenção de Ramsar.
A convenção é um tratado intergovernamental que estabelece marcos para ações nacionais e internacionais para a conservação e o uso racional de zonas úmidas e de seus recursos naturais.
As zonas úmidas têm impacto na manutenção da biodiversidade e na regulação do clima. Por isso, a preservação delas é fundamental. Além disso, por estarem em área de transição entre os ecossistemas aquáticos e terrestres, são consideradas áreas vulneráveis.