As Filipinas voltarão a receber estrangeiros de 157 países, incluindo o Brasil, a partir do dia 10 de fevereiro. Os viajantes deverão apresentar resultado negativo para um teste do tipo RT-PCR feito até 48 horas antes do embarque e comprovante de vacinação completa contra Covid-19. No documento deve constar a dose única da Janssen ou as duas doses das vacinas aprovadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS): Pfizer, Astrazeneca, Moderna, Coronavac, Sinopharm e Covaxin. Aqueles que ainda não tiverem sido completamente vacinados estão proibidos de entrar no país: apenas os menores de 18 anos estão isentos da regra.
Fechado para o turismo desde o início da pandemia em março de 2020, o país pretendia reabrir em dezembro de 2021. Os planos foram adiados não só por causa do avanço da variante Ômicron, mas também pela passagem do tufão Rai, que causou pelo menos 370 mortes e deixou um rastro de destruição. Um dos lugares particularmente atingidos foi a ilha de Siargao, popular destino de surfe e mergulho com cilindro que ainda está se recuperando da tragédia.
O secretário de Turismo das Filipinas, Berna Romulo-Puyat, acredita que a retomada “vai contribuir significativamente para a restauração de empregos principalmente nas comunidades dependentes do turismo e para a reabertura de negócios que haviam sido fechados anteriormente”. Vale lembrar ainda que a nação de 110 milhões de pessoas tem uma das taxas de vacinação mais baixas da Ásia, com apenas 50% da sua população vacinada com as duas doses.
As medidas sanitárias em vigor variam de acordo com o destino no país, mas a maioria dos resorts e atrações turísticas já estão abertas com capacidade reduzida.
